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terça-feira, 26 de maio de 2009

TESTE DO PEZINHO


O QUE É O TESTE DO PEZINHO

O teste do pezinho consiste na coleta de algumas gotas de sangue, geralmente tiradas do calcanhar do bebê, para a realização de exames, que podem diagnosticar algumas doenças congênitas. O agente de saúde fura o pezinho do bebê e encosta o papel especial ( um tipo de filtro) no local da picada, deixando o sangue saturar todos os círculos do cartão, de ambos os lados. Esse exame ficou popularmente conhecido como "Teste do Pezinho" por ser realizado com o sangue retirado do pé do bebê.

TODAS AS CRIANÇAS DEVEM FAZER O TESTE

A maioria dos bebês que têm estas doenças, nascem aparentemente normais, e nada apresentam ao exame médico na maternidade. Mesmo médicos experientes podem não observar anormalidades nos primeiros meses, por isto, para saber qual criança tem a doença, todos os bebês devem fazer o teste entre o sétimo e o 15º dia após o nascimento. O tratamento iniciado precocemente, normalmente antes dos dois meses de vida, após o diagnóstico, pode evitar a deficiência mental. A deficiência já instalada não pode ser recuperada. A prevenção dessas doenças exige que todos os recém-nascidos sejam testados, mesmo que não apresentem nenhum sintoma clínico anormal.

O TESTE DO PEZINHO É OBRIGATÓRIO

Todos os Hospitais e Unidades de Saúde têm , por lei, a obrigação de realizar a coleta do sangue do pezinho do bebê, e fazer o encaminhamento para os laboratórios. Acontece que como no Brasil a alta após o nascimento se dá com 24 ou 48 horas, quando não há complicações, e o bebê ainda não mamou o suficiente para acusar a fenilcetonúria no exame, deve-se aguardar até a amamentação estar bem instalada.

AS DOENÇAS QUE O TESTE DO PEZINHO DETECTA

Existem três formas do teste do pezinho o básico (fenilcetonúria e hipotireidosmo), o plus (Fenilcetonúria e outras Aminoacidopatias, hipotireoidismo congênito, hiperplasia adrenal congênita e fibrose cística) e o ampliado (Fenilcetonúria e outras Aminoacidopatias, hipotireoidismo congênito, hiperplasia adrenal congênita, fibrose cística, galactosemia, deficiência de biotinidase, toxoplasmose congênita) e pode-se fazer, como exame complementar o de anemia falsiforme, G6PD, AIDS e deficiência da MCAD Os Exames Complementares poderão ser agregados aos testes Plus, Ampliado e Básico, ou mesmo solicitados individualmente ou em conjunto.

A Fenilcetonúria - é uma doença genética, resultado de um erro inato do metabolismo, onde o problema está na ausência ou deficiência de uma enzima do fígado que metaboliza os alimentos ricos em proteínas (carne, leite, ovos, feijão), transformando o aminoácido fenilalanina (FA) em tirosina. Quando há um acúmulo de FA no organismo, que se deposita em alguns órgãos, inclusive o cérebro, e com conseqüente excreção aumentada de fenilcetonas na urina, dando-lhe um odor característico. Essas alterações, quando não são tratadas, levam ao retardo mental, com o tratamento (dieta com baixos teores de FA), a criança tem possibilidades de desenvolver-se normalmente.

Hipotireoidismo - O hipotireoidismo é a produção insuficiente do hormônio T4 (tetraiodotironina) pela glândula tiróide. Esse hormônio é um dos responsáveis pelo desenvolvimento do cérebro, o crescimento dos demais órgãos do corpo humano. Sua falta prejudica o crescimento da criança e pode resultar em deficiência mental. Uma reposição hormonal acompanhada por um endocrinologista, a partir do primeiro mês de vida, fazendo a reposição do T4 com medicamentos os bebês acometidos pelo hipotireoidismo se desenvolvem normalmente. Esse é um dos defeitos metabólicos mais comuns, ocorrendo em cerca de 1 para 4000 nascimentos. Na gestação, a mãe produz os hormônios que estão faltando, mas após o nascimento, a falta deles provoca graves alterações do desenvolvimento físico e mental, irreversíveis, se não tratadas precocemente.

Anemia falsiforme - É uma forma de anemia hereditária na qual os portadores apresentam uma Hemoglobina anormal (HbS), que leva as hemácias a assumirem a forma de "foice", quando em baixa presença de oxigênio, o que geralmente é precipitado por infecções, desidratações, frio e algumas drogas. Normalmente as hemácias têm a forma discóide, o que facilita a circulação nos vasos sangüíneos. Com a forma de foice, há a retirada rápida dos glóbulos vermelhos da circulação sangüínea, levando a quadros de anemia aguda. O acúmulo das hemácias falcizadas nos vasos dificulta a circulação sangüínea, provocando crises de dor. Apesar de não ter tratamento curativo, essa anemia necessita acompanhamento e orientações adequadas para que o portador da mesma tenha uma melhor qualidade de vida.

Diagnóstico de Aminoacidopatias - No teste do pezinho pode-se investigar a existência de outras deficiências na produção de enzimas além da fenilcetonúria, tais como: · Citrulinemia · Hiperglicemias · Doença do Xarope do Bordo · Hiperinsulinemia · Hipermetioninemia · Histinemia · Hiperornitinemia · Hidroxiprolinemia · Hiperprolinemia · Hiperargininemia · Hipervalinemia · Hiperfenilalaninemias · Homocistinúria · Tirosinemias

Diagnóstico da Hiperplasia Adrenal Congênita (HCA )

17-HIDROXI-PROGESTERONA NEONATAL - A deficiência da 21-Hidroxilase corresponde a 90% das HCA. A ocorrência é de um caso para cada cinco mil nascimentos, na sua forma severa ou clássicas, sendo que, a maior incidência ocorre no Brasil. O diagnóstico precoce é extremamente importante para evitar a masculinização dos órgãos genitais da menina e a desidratação severa.

Diagnóstico da Galactosemia
GALACTOSE-1-FOSFATO-URIDIL-TRANSFERASE - A maioria dos casos de galactosemia é devido à ausência da enzima galactose- 1-fosfato-uridil-transferase, com uma estimativa mundial de freqüência variando entre 1:16000 a 1:100000.. A galactose é ingerida sob a forma de lactose, principal carboidrato componente do leite. Quando não é diagnosticada e tratada precocemente, causa lesões no fígado, catarata, convulsões e diarréia, retardo mental e às vezes morte.

Diagnóstico da Fibrose Cística (FC ) ou Mucoviscidose

TRIPSINA NEONATAL - É a mais freqüente das doenças genéticas detectadas pelo teste do pezinho. A incidência é de 1para cada 2000 a 2500 nascimentos, na Europa e EUA. A FC se manifesta com aumento de cloretos no suor, deficiência pancreática e doença obstrutiva crônica do pulmão , gerando problemas respiratórios e gastrointestinais crônicos. Embora incurável, o diagnóstico e o tratamento precoce melhoram incrivelmente a qualidade de vida e a sobrevida. As secreções do pulmão ficam muito mais espessas, diminuem ou obstruem a passagem do ar e retém bactérias permitindo quadros infecciosos. Um teste positivo não é certeza da doença, apenas dá ao médico indicação de que há grande possibilidade de Fibrose Cística.

Nada impede que no mesmo exame já seja feito o teste HIV (vírus da AIDS), entre outras doenças.

sábado, 16 de maio de 2009

Prefeitura de Monte Horebe inaugura Posto Médico no sítio Areias


Uma antiga reivindicação da comunidade de Areias acaba de ser atendida pelo governo de Monte Horebe. A Prefeitura daquela cidade e a Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) entregaram nesta sexta feira (15), a reforma e ampliação da Unidade Básica de Saúde, José Gomes Filho no sítio Areias. A solenidade de inauguração contou com a presença do Prefeito Erivan Guarita (DEM), acompanhado da primeira dama e Secretária de Educação, Edna Eustáquio, do Deputado Federal Efraim Filho(DEM), do Presidente da Câmara Municipal, Chico Pessoa (PMDB), da Secretária municipal de Saúde, Mércia Dias, demais secretários municipais e vereadores.

O evento ainda contou com as presenças dos ex-Prefeitos Ivo Saraiva, Lourival Dias, integrantes do governo, autoridades eclesiásticas, profissionais da saúde e a população em geral. A unidade de Saúde foi toda restaurada e adequada às normas exigidas pelo Ministério da Saúde. O prédio agora conta com 08 compartimentos: Sala de recepção, sala de médico, consultório odontológico, sala de enfermagem, sala de vacina, banheiros e sala de almoxarifado. O valor do benefício está orçado em 35 mil reais. Para que o atendimento do Posto de saúde, José Gomes Filho, seja de qualidade a secretaria de saúde destinará para as atividades, um médico clínico geral, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agente comunitário da saúde, além do apoio de auxiliares.

Segundo a Secretária municipal de Saúde, Mércia Dias, o novo posto atenderá cerca de 300 pessoas que moram na localidade e regiões vizinhas.“A reforma e funcionamento deste posto médico tem a finalidade de levar a saúde mais próxima da população, principalmente as pessoas com maior necessidade social, sempre com o foco na prevenção e educação em saúde e não somente na prevenção curativa” disse Mércia.

Para o Prefeito Erivan Guarita (DEM), o empenho para assegurar a qualidade e desempenho do Programa Saúde da Família é uma estratégia de reorientação do modelo Assistencial médico, operacionalizada a partir da implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde.“Estamos sempre procurando alternativas para a melhoria da saúde da população horebense, além dessa, outras obras serão entregues em breve.” Destacou o Prefeito.

Alex Gonçalves

sábado, 9 de maio de 2009

A homenagem da Prefeitura Municipal de Monte para as mães foi um sucesso e contou com a participação de muitas mães, que lotaram as dependências do Centro Social Raimundo Martins de Sousa. A Secretária Municipal de Saúde - Mércia Dias e a Secretária Municipal de Administração e Fazenda - Cláudia Aparecida, organizadoras do evento, ficaram bastantes satisfeitas por terem conseguido atingiro objetivo da festa, que era propiciar uma manhã diferente para as mães horebenses.

O Café da Manhã foi bastante prestigiado e contou com a presença dos Secretários Municipais, Mércia Maria Dias - Saúde (organiadora do evento), Cláudia Aparecida Dias - Administração (organiadora do evento), Chico Pequeno - Agricultura, Francy -`Planejamento e Edna Eustáquio - Educação, além do gestor maior o prefeito Erivan Dias Guarita.

Durante o Café da manhã foram proferidas duas palestras voltadas à mulher, sendo uma sobre A Saúde da Mulher, pela estudante de enfermagem da UFPB Paloma e outra sobre Saúde Bucal, pela estudante de odontologia da UFPB Aretha, ambas fazem parte do ERIP - Estágio Regional Interprofissional da UFPB.


terça-feira, 5 de maio de 2009

Acidente na Serra

Uma Equipe da Secretaria Municipal de Saúde de Monte Horebe, composta pelo técnico em enfermagem Batista e pelo condutor socorrista Aquiles, auxiliaram a equipe do Corpo de Bombeiros no resgate das vítimas do acidente ocorrido na tarde sexta-feira (01/05), por volta das 12h30, que deixou dois gravemente feridos. Um caminhão de marca Volkswagen, carregado de material de construção pertencente à empresa “Ferragens e Construção” de cor branca, placa-9829, Esperança-PB capotou ao entrar em uma curva na Serra de Monte Horebe, mas precisamente na curva do “S” como é mais conhecida.
Os dois ocupantes do caminhão foram retirados das ferragens e logo em seguida removidos para o Hospital Regional de Cajazeiras, nas ambulâncias do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Saúde de Monte Horebe - PB.

Convite


domingo, 3 de maio de 2009


HEPATITE A

HEPATITE A

Sinônimos: Amarelão, derrame de bile.

O que é?
É uma inflamação do fígado (hepatite) causada por um vírus chamado Vírus da Hepatite A (HAV). Pelo seu modo de transmissão, esse tipo de hepatite é típico de áreas menos desenvolvidas, com más condições de higiene e falta de saneamento básico. Nesses locais, incluindo a maior parte do Brasil, predomina em crianças pequenas (2 à 6 anos), porém, indivíduos que não tiveram a doença quando crianças, podem adquiri-la em qualquer idade.
Como se adquire?
Ocorre pela via chamada fecal-oral, na maioria das vezes com fezes de pacientes contaminando a água de consumo e os alimentos. Pode ocorrer também entre pessoas que utilizam piscinas com água mal tratada e compartilham toalhas e lençóis imperceptivelmente contaminados por fezes, por exemplo.
O que se sente e como se desenvolve?
Os sintomas iniciais são variáveis, podendo ocorrer mal estar generalizado, dores no corpo, dor na parte direita superior do abdome, dor de cabeça, cansaço fácil, falta de apetite e febre.
Após, surgem, tipicamente, a coloração amarelada da mucosa e da pele, a icterícia.
A urina fica escura, amarronzada, semelhante a chá forte ou coca-cola, e, as vezes, referida como avermelhada. As fezes claras podem ficar tão claras quanto massa de vidraceiro.
Uma coceira pelo corpo (prurido) sucedida por marcas de coçadura e não antecedidas por lesões de pele ocorre em alguns casos.
A evolução geralmente é benigna, com alívio dos sintomas em 2 a 3 semanas.
A resolução total e cura ocorrem em torno de 2 meses.
Durante a recuperação podem haver uma ou duas recaídas dos sintomas e das alterações dos exames, o que não prejudica a recuperação total do paciente.
Excepcionalmente, em menos de 1% dos casos, acontece a evolução pela forma fulminante, na qual há rápida perda da função do fígado, colocando o paciente em grande risco de vida.
Não existe forma crônica de Hepatite A, ou seja, exceto os poucos casos fatais associados à forma fulminante, o paciente fica curado, sem seqüelas e imunizado contra futuras exposições ao vírus. Cabe mencionar que muitas pessoas não apresentam sintomas e só descobrem que tiveram a doença por exames de sangue casuais.
Como o médico faz o diagnóstico?
Juntando as queixas e os achados do exame clínico, o médico suspeita do diagnóstico que é confirmado por exames de sangue onde se detectam alterações hepáticas e anticorpos da fase aguda da doença pelo vírus da Hepatite A.
Alguns resultados desses exames iniciais e de seus controles podem revelar uma tendência para a forma de evolução desfavorável, a forma fulminante.
Como se trata?
Não há medicação específica. Quando necessário, usam-se remédios contra enjôo, dor e febre.
Repouso estrito não é necessário, cabendo ao paciente respeitar os limites conforme sua tolerância.
Não cabem restrições alimentares, a comida pode ser normal.
Certas pessoas, devido ao mal estar e à náusea, não conseguem manter uma ingesta mínima de água e alimentos, necessitando de hidratação intravenosa.
Os raros casos de Hepatite A fulminante podem necessitar de transplante de fígado como única forma de tratamento.
Como se previne?
O vírus A é eliminado pelas fezes na fase de incubação e nos primeiros 10 dias de icterícia. As fezes contaminam as águas que, se não tratadas, ao serem usadas para lavar alimentos, utensílios e para o próprio banho levam a doença a novos indivíduos.
É importante portanto, o uso de água tratada ou fervida para fins alimentares, além de seguir recomendações quanto a proibição de banhos em locais com água contaminada e o uso de desinfetantes em piscinas.
Indivíduos expostos ao vírus da Hepatite A, há menos de 15 dias e ainda sem sintomas, podem ser tratados com injeção de anticorpos (imunoglobulina), tentando prevenir ou amenizar a doença.
VACINAS
A vacina para Hepatite A é recomendável para todas crianças a partir de 1 ano de idade e para pessoas que viajam para áreas onde a Hepatite A é muito freqüente, como o norte do Brasil e países tropicais subdesenvolvidos. Grupos de alto risco como crianças e adultos que vivem em creches, asilos ou prisões, homo e bissexuais, usuários de drogas injetáveis ou não, pacientes com doença hepática crônica, aqueles com AIDS ou doenças da coagulação também devem ser vacinados.
A aplicação da vacina é útil em profissionais da área da saúde com potencial contato com pacientes ou material contaminado.
Trabalhadores da indústria alimentícia, uma vez vacinados, evitam a transmissão do vírus através dos alimentos que preparam.

DIABETES MELLITUS ( DM )

DIABETES MELLITUS ( DM )

Sinônimos: Diabetes, hiperglicemia
Nomes populares: Açúcar no sangue, aumento de açúcar

O que é ?
Doença provocada pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina, que leva a sintomas agudos e a complicações crônicas características.
O distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas e tem graves conseqüências tanto quando surge rapidamente como quando se instala lentamente. Nos dias atuais se constitui em problema de saúde pública pelo número de pessoas que apresentam a doença, principalmente no Brasil.
Apresenta diversas formas clínicas, sendo classificado em:
Diabetes Mellitus tipo I:
Ocasionado pela destruição da célula beta do pâncreas, em geral por decorrência de doença auto-imune, levando a deficiência absoluta de insulina.
Diabetes Mellitus tipo II:
Provocado predominantemente por um estado de resistência à ação da insulina associado a uma relativa deficiência de sua secreção.
Outras formas de Diabetes Mellitus:
quadro associado a desordens genéticas, infecções, doenças pancreáticas, uso de medicamentos, drogas ou outras doenças endócrinas.
Diabetes Gestacional:
Circunstância na qual a doença é diagnosticada durante a gestação, em paciente sem aumento prévio da glicose.
Como se desenvolve?
Conforme pode ser observado no item acima (formas clínicas), são várias as causas do DM.
No DM tipo I, a causa básica é uma doença auto-imune que lesa irreversivelmente as células pancreáticas produtoras de insulina (células beta). Assim sendo, nos primeiros meses após o início da doença, são detectados no sangue dos pacientes, diversos anticorpos sendo os mais importantes o anticorpo anti-ilhota pancreática, o anticorpo contra enzimas das células beta (anticorpos antidescarboxilase do ácido glutâmico - antiGAD, por exemplo) e anticorpos anti-insulina.
No DM tipo II, ocorrem diversos mecanismos de resistência a ação da insulina, sendo o principal deles a obesidade, que está presente na maioria dos pacientes.
Nos pacientes com outras formas de DM, o que ocorre em geral é uma lesão anatômica do pâncreas, decorrente de diversas agressões tóxicas seja por álcool, drogas, medicamentos ou infecções, entre outras.
O que se sente ?
Os sintomas do DM são decorrentes do aumento da glicemia e das complicações crônicas que se desenvolvem a longo prazo.
Os sintomas do aumento da glicemia são:
sede excessiva
aumento do volume da urina,
aumento do número de micções
surgimento do hábito de urinar à noite
fadiga, fraqueza, tonturas
visão borrada
aumento de apetite
perda de peso.
Estes sintomas tendem a se agravar progressivamente e podem levar a complicações severas que são a cetoacidose diabética (no DM tipo I) e o coma hiperosmolar (no DM tipo II).
Os sintomas das complicações envolvem queixas visuais, cardíacas, circulatórias, digestivas, renais, urinárias, neurológicas, dermatológicas e ortopédicas, entre outras.
Sintomas visuais:
O paciente com DM descompensado apresenta visão borrada e dificuldade de refração. As complicações a longo prazo envolvem diminuição da acuidade visual e visão turva que podem estar associadas a catarata ou a alterações retinianas denominadas retinopatia diabética. A retinopatia diabética pode levar ao envolvimento importante da retina causando inclusive descolamento de retina, hemorragia vítrea e cegueira.
Sintomas cardíacos:
Pacientes diabéticos apresentam uma maior prevalência de hipertensão arterial, obesidade e alterações de gorduras. Por estes motivos e, principalmente se houver tabagismo associado, pode ocorrer doença cardíaca. A doença cardíaca pode envolver as coronárias, o músculo cardíaco e o sistema de condução dos estímulos elétricos do coração. Como o paciente apresenta em geral também algum grau de alteração dos nervos do coração, as alterações cardíacas podem não provocar nenhum sintoma, sendo descobertas apenas na presença de sintomas mais graves como o infarto do miocárdio, a insuficiência cardíaca e as arritmias.
Sintomas circulatórios:
Os mesmos fatores que se associam a outras complicações tornam mais freqüentes as alterações circulatórias que se manifestam por arteriosclerose de diversos vasos sangüíneos. São freqüentes as complicações que obstruem vasos importantes como as carótidas, a aorta, as artérias ilíacas, e diversas outras de extremidades. Essas alterações são particularmente importantes nos membros inferiores (pernas e pés), levando a um conjunto de alterações que compõem o "pé diabético". O "pé diabético" envolve, além das alterações circulatórias, os nervos periféricos (neuropatia periférica), infecções fúngicas e bacterianas e úlceras de pressão. Estas alterações podem levar a amputação de membros inferiores, com grave comprometimento da qualidade de vida.
Sintomas digestivos:
Pacientes diabéticos podem apresentar comprometimento da inervação do tubo digestivo, com diminuição de sua movimentação, principalmente em nível de estômago e intestino grosso. Estas alterações podem provocar sintomas de distensão abdominal e vômitos com resíduos alimentares e diarréia. A diarréia é caracteristicamente noturna, e ocorre sem dor abdominal significativa, freqüentemente associado com incapacidade para reter as fezes (incontinência fecal).
Sintomas renais:
O envolvimento dos rins no paciente diabético evolui lentamente e sem provocar sintomas. Os sintomas quando ocorrem em geral já significam uma perda de função renal significativa. Esses sintomas são: inchume nos pés (edema de membros inferiores), aumento da pressão arterial, anemia e perda de proteínas pela urina (proteinúria).
Sintomas urinários:
Pacientes diabéticos podem apresentar dificuldade para esvaziamento da bexiga em decorrência da perda de sua inervação (bexiga neurogênica). Essa alteração pode provocar perda de função renal e funcionar como fator de manutenção de infecção urinária. No homem, essa alteração pode se associar com dificuldades de ereção e impotência sexual, além de piorar sintomas relacionados com aumento de volume da próstata.
Sintomas neurológicos:
O envolvimento de nervos no paciente diabético pode provocar neurites agudas (paralisias agudas) nos nervos da face, dos olhos e das extremidades. Podem ocorrer também neurites crônicas que afetam os nervos dos membros superiores e inferiores, causando perda progressiva da sensibilidade vibratória, dolorosa, ao calor e ao toque. Essas alterações são o principal fator para o surgimento de modificações na posição articular e de pele que surgem na planta dos pés, podendo levar a formação de úlceras ("mal perfurante plantar"). Os sinais mais característicos da presença de neuropatia são a perda de sensibilidade em bota e luva, o surgimento de deformidades como a perda do arco plantar e as "mãos em prece" e as queixas de formigamentos e alternância de resfriamento e calorões nos pés e pernas, principalmente à noite.
Sintomas dermatológicos:
Pacientes diabéticos apresentam uma sensibilidade maior para infecções fúngicas de pele (tinha corporis, intertrigo) e de unhas (onicomicose). Nas regiões afetadas por neuropatia, ocorrem formações de placas de pele engrossada denominadas hiperceratoses, que podem ser a manifestação inicial do mal perfurante plantar.
Sintomas ortopédicos:
A perda de sensibilidade nas extremidades leva a uma série de deformidades como os pés planos, os dedos em garra, e a degeneração das articulações dos tornozelos ou joelhos ("Junta de Charcot").
Como o médico faz o diagnóstico ?
O diagnóstico pode ser presumido em pacientes que apresentam os sintomas e sinais clássicos da doença, que são: sede excessiva, aumento do volume e do número de micções (incluindo o surgimento do hábito de acordar a noite para urinar), fome excessiva e emagrecimento. Na medida em que um grande número de pessoas não chega a apresentar esses sintomas, durante um longo período de tempo, e já apresentam a doença, recomenda-se um diagnóstico precoce .
O diagnóstico laboratorial do Diabetes Mellitus é estabelecido pela medida da glicemia no soro ou plasma, após um jejum de 8 a 12 horas. Em decorrência do fato de que uma grande percentagem de pacientes com DM tipo II descobre sua doença muito tardiamente, já com graves complicações crônicas, tem se recomendado o diagnóstico precoce e o rastreamento da doença em várias situações. O rastreamento de toda a população é porém discutível.
Fatores de Risco para o Diabetes Mellitus
Existem situações nas quais estão presentes fatores de risco para o Diabetes Mellitus, conforme apresentado a seguir:
Idade maior ou igual a 45 anos
História Familiar de DM ( pais, filhos e irmãos)
Sedentarismo
HDL-c baixo ou triglicerídeos elevados
Hipertensão arterial
Doença coronariana
DM gestacional prévio
Filhos com peso maior do que 4 kg, abortos de repetição ou morte de filhos nos primeiros dias de vida
Uso de medicamentos que aumentam a glicose ( cortisonas, diuréticos tiazídicos e beta-bloqueadores)
Objetivos do Tratamento
Os objetivos do tratamento do DM são dirigidos para se obter uma glicemia normal tanto em jejum quanto no período pós-prandial, e controlar as alterações metabólicas associadas.
Tratamento
O tratamento do paciente com DM envolve sempre pelos menos 4 aspectos importantes:
Plano alimentar:
É o ponto fundamental do tratamento de qualquer tipo de paciente diabético. O objetivo geral é o de auxiliar o indivíduo a fazer mudanças em seus hábitos alimentares, permitindo um controle metabólico adequado. Além disso, o tratamento nutricional deve contribuir para a normalização da glicemia, diminuir os fatores de risco cardiovascular, fornecer as calorias suficientes para manutenção de um peso saudável, prevenir as complicações agudas e crônicas e promover a saúde geral do paciente. Para atender esses objetivos a dieta deveria ser equilibrada como qualquer dieta de uma pessoa saudável normal, sendo individualizada de acordo com as particularidades de cada paciente incluindo idade, sexo, situação funcional, atividade física, doenças associadas e situação sócioeconômico-cultural.
Composição do plano alimentar
A composição da dieta deve incluir 50 a 60% de carboidratos, 30% de gorduras e 10 a 15% de proteínas. Os carboidratos devem ser preferencialmente complexos e ingeridos em 5 a 6 porções por dia. As gorduras devem incluir no máximo 10% de gorduras saturadas, o que significa que devem ser evitadas carnes gordas, embutidos, frituras, laticínios integrais, molhos e cremes ricos em gorduras e alimentos refogados ou temperados com excesso de óleo. As proteínas devem corresponder a 0,8 a 1,0 g/kg de peso ideal por dia, o que corresponde em geral a 2 porções de carne ao dia. Além disso, a alimentação deve ser rica em fibras, vitaminas e sais minerais, o que é obtido pelo consumo de 2 a 4 porções de frutas, 3 a 5 porções de hortaliças, e dando preferência a alimentos integrais. O uso habitual de bebidas alcoólicas não é recomendável, principalmente em pacientes obesos, com aumento de triglicerídeos e com mau controle metabólico. Em geral podem ser consumidos uma a duas vezes por semana, dois copos de vinho, uma lata de cerveja ou 40 ml de uísque, acompanhados de algum alimento, uma vez que o álcool pode induzir a queda de açúcar (hipoglicemia).
Atividade física:
Todos os pacientes devem ser incentivados à pratica regular de atividade física, que pode ser uma caminhada de 30 a 40 minutos ou exercícios equivalentes. A orientação para o início de atividade física deve incluir uma avaliação médica adequada no sentido de avaliar a presença de neuropatias ou de alterações cardio-circulatórias que possam contra-indicar a atividade física ou provocar riscos adicionais ao paciente.
Medicamentos, Hipoglicemiantes orais:
São medicamentos úteis para o controle de pacientes com DM tipo II, estando contraindicados nos pacientes com DM tipo I. Em pacientes obesos e hiperglicêmicos, em geral a medicação inicial pode ser a metformina, as sultoniluréias ou as tiazolidinedionas. A insulina é a medicação primordial para pacientes com DM tipo I, sendo também muito importante para os pacientes com DM tipo II que não responderam ao tratamento com hipoglicemiantes orais.
Rastreamento:
O rastreamento, a detecção e o tratamento das complicações crônicas do DM deve ser sempre realizado conforme diversas recomendações. Essa abordagem está indicada após 5 anos do diagnóstico de DM tipo I, no momento do diagnóstico do DM tipo II, e a seguir anualmente. Esta investigação inclui o exame de fundo de olho com pupila dilatada, a microalbuminúria de 24 horas ou em amostra, a creatinina sérica e o teste de esforço. Uma adequada analise do perfil lipídico, a pesquisa da sensibilidade profunda dos pés deve ser realizada com mofilamento ou diapasão, e um exame completo dos pulsos periféricos dever ser realizada em cada consulta do paciente. Uma vez detectadas as complicações existem tratamentos específicos, os quais serão melhor detalhados em outros artigos desse site.
Como se previne ?
A prevenção do DM só pode ser realizada no tipo II e nas formas associadas a outras alterações pancreáticas. No DM tipo I, na medida em que o mesmo se desenvolve a partir de alterações auto-imunes, essas podem ser até mesmo identificadas antes do estado de aumento do açúcar no sangue. Esse diagnóstico precoce não pode ser confundido porém com prevenção, que ainda não é disponível.
No DM tipo II, na medida em que uma série de fatores de risco são bem conhecidos, pacientes que sejam portadores dessas alterações podem ser rastreados periodicamente e orientados a adotarem comportamentos e medidas que os retire do grupo de risco.
Assim é que pacientes com história familiar de DM, devem ser orientados a:
manter peso normal
praticar atividade física regular
não fumar
controlar a pressão arterial
evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o pâncreas (cortisona, diuréticos tiazídicos)
Essas medidas, sendo adotadas precocemente, podem resultar no não aparecimento do DM em pessoa geneticamente predisposta, ou levar a um retardo importante no seu aparecimento e na severidade de suas complicações.

HIPERTENSÃO ARTERIAL - PREVENÇÃO E TRATAMENTO

A Hipertensão arterial é um dos problemas médicos mais comuns da população mundial. É muito sério, porque é silencioso e só reconhecido pelas lesões dos órgãos atingidos. É uma doença vascular de todo o organismo e deixa "marcas" nos órgãos atingidos: coração, cérebro, rins, vasos e visão.
Há duas formas de tratamento: sem e com medicamentos.
O tratamento sem medicamentos tem como objetivo auxiliar na diminuição da pressão, e se possível evitar as complicações e os riscos por meio de modificações nas atitudes e formas de viver, são elas:
1.
Reduzir o peso corporal através de dieta calórica controlada: substituir as gorduras animais por óleos vegetais, diminuir os açúcares e aumentar a ingestão de fibras
2.
Reduzir o sal de cozinha, embutidos, enlatados, conservas, bacalhau, charque e queijos salgados
3.
Reduzir o consumo de álcool
4.
Exercitar-se regularmente 30-45 minutos, de três a cinco vezes por semana
5.
Abandonar o tabagismo
6.
Controlar as alterações das gorduras sangüíneas (dislipemias), evitando os alimentos que aumentam os triglicerídeos como os açúcares, mel, melado, rapadura, álcool e os ricos em colesterol ou gorduras saturadas: banha, torresmo, leite integral, manteiga, creme de leite, lingüiça, salame, presunto, frituras, frutos do mar, miúdos, pele de frango, dobradinha, mocotó, gema de ovo, carne gorda, azeite de dendê, castanha, amendoins, chocolate e sorvetes
7.
Controlar o estresse
8.
Reduzir o sal é muito importante para os hipertensos da raça negra, pois neles a hipertensão arterial é mais severa e provoca mais acidentes cardiovasculares, necessitando controles médicos constantes e periódicos
9.
Evitar drogas que elevam a pressão arterial: anticoncepcionais, antiinflamatórios, moderadores de apetite, descongestionantes nasais, antidepressivos, corticóides, derivados da ergotamina, estimulantes (anfetaminas), cafeína, cocaína e outros.
O tratamento medicamentoso visa reduzir as doenças cardiovasculares e a mortalidade dos pacientes hipertensos. Até o momento, a redução das doenças e da mortalidade em pacientes com hipertensão leve e moderada foi demonstrada de forma convincente com o uso de medicamentos rotineiros do mercado. Na hipertensão severa e/ou maligna, as dificuldades terapêuticas são bem maiores. A escolha correta do medicamento para tratar a hipertensão é uma tarefa do médico.
Na hipertensão arterial primária ou essencial, o tratamento é inespecífico e requer atenções especiais por parte do médico. A hipertensão secundária tem tratamento específico, por exemplo, cirurgia nos tumores da glândula supra-renal ou medicamentos no tratamento do hipertireoidismo.
O tratamento medicamentoso deve observar os seguintes princípios:
1.
O medicamento deve ser eficaz por via oral e bem tolerado
2.
Deve permitir o menor número de tomadas diárias
3.
O tratamento deve ser iniciado com as doses menores possíveis e se necessário aumentado gradativamente ou associado a outros, com o mínimo de complicações
4.
O medicamento deve ter custo compatível com as condições socioeconômicas do paciente para permitir a continuidade do tratamento
5.
O mais sério problema no tratamento medicamentoso da hipertensão arterial é que ele pode ser necessário por toda a vida. Aí então o convencimento da necessidade do tratamento é muito importante para que o paciente tenha uma aderência permanente
6.
Os controles médicos devem ser periódicos para o acerto das dosagens medicamentosas e acompanhamento da evolução da doença cardiovascular

Influenza Influenza A (H1N1): Perguntas e Respostas

Perguntas e Respostas

1. Há casos de Influenza A (H1N1) no Brasil? Não. Até o momento, não há evidências da circulação do vírus da influenza A (H1N1) em humanos no Brasil.
2. Que medidas o governo brasileiro adotou frente ao aparecimento de casos de influenza A (H1N1)? Na mesma data em que foi declarada Emergência de Saúde Pública pela Organização Mundial de Saúde, dia 25 de abril, o governo brasileiro acionou o Gabinete Permanente de Emergência de Saúde Pública para orientar ações de monitoramento da situação. O grupo é coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e integrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e pelos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Relações Exteriores e Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
Todas as Secretarias Estaduais de Saúde foram acionadas para intensificar o processo de monitoramento e detecção oportuna de casos suspeitos de doenças respiratórias agudas. O Ministério da Saúde ressalta que o País conta, desde 2005, com um Plano de Preparação para Enfrentamento de Pandemia de Influenza articulado com as secretarias estaduais e municipais de saúde.
3. Houve alguma medida com relação aos voos internacionais?Sim. Dentro da aeronave em voo: Todas as providências estão sendo adotadas para que as tripulações das aeronaves orientem os passageiros, ainda durante o voo, sobre sinais e sintomas da influenza A (H1N1). Adicionalmente, a tripulação solicitará que passageiros com esses sintomas se identifiquem à tripulação. Esses passageiros identificados serão encaminhados para os postos da Anvisa ainda no aeroporto.
Ao desembarcar, todos os viajantes procedentes das áreas afetadas, recebem folder educativo com informações, em português, inglês e espanhol, sobre os sinais e sintomas, medidas de proteção e higiene e orientações para procurar assistência médica. Complementarmente, a Infraero veicula, nesses aeroportos, informe sonoro.
Todos os passageiros vindos de países com ocorrência de casos de influenza A (H1N1) tem sua Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA), documento obrigatório preenchido em viagens internacionais, retidas pela ANVISA, desde 24 de abril. A DBA atua como fonte de informações para eventual busca de contatos se for detectado caso suspeito na mesma aeronave.
Se o passageiro procedente de áreas afetadas sentir os sintomas em casa ele deve procurar a unidade de saúde mais próxima e informar o seu roteiro de viagem ao profissional de saúde.
Além disso, foram adotadas as seguintes medidas:• Folders trilíngues (português, inglês e espanhol) estão sendo distribuídos para os aeroportos do país, com informações sobre a gripe;
• A Infraero está veiculando nos aeroportos avisos sonoros sobre os sintomas da doença e os procedimentos a serem adotados pelos passageiros que chegam e se destinam às áreas afetadas;
• A partir de 29 de abril, os principais aeroportos do país passam a reproduzir informações sobre a gripe A (H1N1) em seu sistema de televisão;
• O Ministério da Saúde está contratando os pontos de mídia indoor nos aeroportos disponíveis para a replicação de informações aos viajantes;
4. Como é transmitida a influenza A (H1N1) humana? Este novo subtipo do vírus da influenza A(H1N1) é transmitido de pessoa apessoa principalmente por meio da tosse ou espirro e secreções respiratórias de pessoas infectadas. Os sintomas podem iniciar no período de 3 a 7 dias após contato com esse novo subtipo do virus e a transmissão ocorre principalmente em locais fechados.
5. Há uma vacina que possa proteger a população humana contra essa doença? Não. Não existe vacina contra esse novo subtipo de vírus de influenza A (H1N1).
6. Há tratamento para Influenza A (H1N1) no Brasil? Sim. Há um medicamento antiviral indicado pela OMS e disponível no Ministério da Saúde que será usado se necessário. O Ministério da Saúde recomenda não ser indicado tomar qualquer medicamento sem orientação médica.
7. O Brasil tem estoque de medicamento para tratamento de pacientes?Sim. O Ministério da Saúde conta com estoque estratégico suficiente para tratamento de casos de influenza A (H1N1).
8. É seguro comer carne de porco e produtos derivados? Sim. A Organização Mundial de Saúde Animal e o Ministério da Agricultura não relataram casos de transmissão da influenza A (H1N1) para pessoas por meio da ingestão de carne de porco.
9. Quais os sintomas que definem um caso suspeito de influenza A (H1N1)?• Apresentar febre alta de maneira repentina (maior que 38ºC) e tosse podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dificuldade respiratória; E• Ter apresentado sintomas até 10 dias após sair de área afetada pela influenzaA (H1N1); ou• Ter tido contato próximo nos últimos dez dias com pessoa classificada como caso suspeito de infecção humana pelo novo subtipo de influenza A (H1N1).
Observação: São áreas afetadas os locais com casos confirmados e divulgados pela OMS ou governos dos países afetados. Contato próximo: indivíduo que cuida, convive ou teve contato direto com secreções respiratórias ou fluidos corporais de um caso confirmado.
11. O que o viajante de voos internacionais deve fazer se apresentar os sintomas?Dentro do voo: se apresentar algum sintoma durante o voo, deve comunicar à tripulação para que o comandante da aeronave informe as autoridades de saúde em solo. Nesses casos, o passageiro com sintoma será recebido, no aeroporto de desembarque, por funcionários da ANVISA e será encaminhado para Hospitais de Referência do respectivo estado, indicados pela Secretaria Estadual de Saúde.
Após chegar ao Brasil: se o passageiro apresentar algum sintoma depois de chegar ao país, quando estiver em casa, não devem tomar medicamentos por conta própria e devem procurar a unidade de saúde mais próxima e informar o roteiro de viagem ao profissional de saúde.
12. Quais recomendações do Ministério da Saúde para os viajantes internacionais?
a) Aos viajantes que se destinam às áreas afetadas:
• Usar máscaras cirúrgicas descartáveis, durante toda a permanência nas áreasafetadas. Substituir sempre que necessário.• Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmentedescartável.• Evitar locais com aglomeração de pessoas.• Evitar o contato direto com pessoas doentes.• Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.• Evitar tocar olhos, nariz ou boca.• Lavar as mãos freqüentemente com sabão e água, especialmente depois de tossirou espirrar.• Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contatocom doentes e roteiro de viagens recentes a esses países.• Não usar medicamentos sem orientação médica.
Atenção! Todos os viajantes devem ficar atentos também às medidas preventivasrecomendadas pelas autoridades nacionais das áreas afetadas.
b) Aos viajantes que estão voltando de áreas afetadas:
Viajantes procedentes das áreas afetadas pela influenza A (H1N1) que apresentarem, até 10 dias após sair dessas áreas, febre alta de maneira repentina (> 38ºC) e tosse podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dificuldade respiratória, devem:• Procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima.• Informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.
14. Qual o agente causador da influenza humana?São conhecidos 3 tipos de vírus da influenza: A, B e C. Esses vírus são altamente transmissíveis e podem sofrer mutações (transformações em sua estrutura genética).
15. Como o vírus da influenza se manifesta na natureza?Os vírus existem naturalmente em diversas espécies animais, como aves (especialmente as aquáticas, como os patos), mamíferos e herbívoros. Em geral, os vírus são específicos de cada espécie animal e só raramente se observa transmissão cruzada entre espécies diferentes, como da ave para o homem, por exemplo. No entanto, o porco pode se infectar tanto com vírus humanos como com vírus de aves.
16. O que a população pode fazer para evitar a influenza?Alguns dos exemplos de cuidados para a prevenção e controle de doenças de transmissão respiratória são: - higiene das mãos com água e sabão (depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar os olhos, boca e nariz);- evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;- usar lenço de papel descartável;- proteger com lenços a boca e nariz ao tossir ou espirrar, para evitar disseminação de aerossóis;- orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até 5 cinco dias após o início dos sintomas); - evitar aglomerações e ambientes fechados (deve-se manter os ambientes ventilados);- é importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar, pois estas medidas ajudam a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias;- restrição do ambiente de trabalho para evitar disseminação; - hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física.
17. Quais foram as ações de comunicação adotadas pelo Ministério da Saúde?
A comunicação com a população tem sido uma das prioridades do Ministério da Saúde para disseminação de informações sobre a ocorrência de casos em humanos de gripe causada pelo vírus A (H1N1) e orientação aos viajantes. O objetivo é que haja o correto esclarecimento sobre a situação da doença no país, que seja evitada a automedicação e que todos estejam seguros sobre os procedimentos adotados pelas autoridades sanitárias brasileiras.
A gripe por influenza A (H1N1) no Brasil está sendo monitorada pelo Gabinete Permanente de Emergências do Ministério da Saúde e a situação da doença é acompanhada 24 horas por dia pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS). A partir deste trabalho, diariamente está sendo disponibilizada uma nota oficial sobre a situação da doença no país.
Além dessas iniciativas, o Ministério da Saúde desenvolveu as seguintes ações:• A população tem acesso pelo Disque Saúde (0800 61 1997) a esclarecimentos sobre a gripe por influenza A (H1N1). Os profissionais da central telefônica receberam treinamento específico sobre o tema;• Na televisão, estão sendo veiculadas 53 inserções de letering (comunicado em que uma voz narra um texto) em 8 emissoras de televisão, até o dia 30 de abril;• Para as rádios, são cerca de 2.700 inserções de comunicado nas duas principais rádios de cada capital e duas redes nacionais (uma média de 50 em cada uma das 56 emissoras);• Os dois jornais de maior circulação em cada estado publicarão 3 comunicados sobre o assunto (162 inserções, na soma total);• O Ministério da Saúde disponibilizou um hotsite sobre a doença, com link no portal www.saude.gov.br;• Foram confeccionados 300 mil folders trilíngues (português, inglês e espanhol), que estão sendo distribuídos para 46 aeroportos de maior movimento no país, com informações para os viajantes;• A Infraero está veiculando avisos sonoros sobre os sintomas da doença e os procedimentos a serem adotados pelos passageiros em 67 aeroportos do país.• Todas as providências estão sendo adotadas para que as tripulações das aeronaves de voos internacionais orientem os passageiros, ainda durante o voo, sobre sinais e sintomas da influenza a (H1N1).• A partir do dia 29 de abril, os principais aeroportos do país passam a reproduzir informações sobre a gripe por influenza A (H1N1) em seu sistema de televisão;• O Ministério da Saúde está contratando os pontos de mídia indoor nos aeroportos disponíveis para a replicação de informações aos viajantes;• Está sendo patrocinado um link no site de pesquisa Google. Ou seja, quem buscar informações sobre o tema terá como uma das primeiras opções de respostas a página do Ministério da Saúde.


Mais informações: WWW.saude.gov.brNo site da Organização Mundial da Saúde (em inglês) - http://www.who.int/csr/disease/swineflu/en/index.htmlNo site da Organização Pan-americana de Saúde (em espanhol)http://new.paho.org/hq/index.php?lang=es

Grupo de Trabalho da Criança - GT da Criança

O Grupo de Trabalho da Criança - GT da Criança também acontece periodicamente, com a participação de toda a equipe da Secretaria Municipal de Saúde. Na foto podemos observar a fisioterapeuta orientando as crianças de como usar corretamente a mochila escolar.

Grupo de Trabalho do Idoso - GT do Idoso

Café da manhã para os Idosos, durante o GT do Idoso, que tem reuniões mensais, com atendimento médico/ odontológico, controle da hipertensão arterial e do Diabetes.

Monte Horebe Contra a Cárie Infantil

Este é um dos principais Projetos da Secretaria Municipal de Saúde - Monte Horebe Contra a Cárie Infantil, que visa combater o aparecimento da cárie nas crianças do município, para que este projeto pudesse ser iniciado a Prefeitura Municipal adquiriu com recursos próprios do município mais de 2.000 kit's Odontológicos (pasta e escova de dente) que foram distribuídos com todas as crianças pelas dentistas da Equipe de Saúde Bucal, que também orientaram sobre a forma correta da escovação.

Consultório Odontológico Móvel

A Secretaria Municipal de Saúde dispõe de um Consultório Odontológico Móvel, que é utilizado para atendimento Odontológico em toda a na Zona Rural do município, nas Escolas e nos Grupos de Trabalho (GT do Adolescente, GT da Criança, GT das Gestantes e GT do Idoso).

Ambulância

A cidade de Monte Horebe dispõe de uma Ambulância de Transporte tipo A devidamente equipada com os equipamentos necessários para prestar assistência aos que necessitarem de transporte de urgência e conta com profissionais capacitados e com Plantão 24h.



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Este blog tem o objetivo de publicizar as ações da Secretaria Municipal de Saúde de Monte Horebe - PB, em consonância com o Princípio Constitucional da Publicidade, que determina que todos os atos da administração pública sejam disponibilizados para a comunidade.